Um Passeio, Um Livro e Um Trabalho
Olá chicos,
Como vai a vida?
Esta semana nem sei bem se fiz muito ou pouco com a minha. Um passeio, um livro e um trabalho!
Um Passeio
Já andava para conhecer a casa desse senhor desde o ano passado. Fui sempre adiando porque fica mesmo muito fora de mão, no lado oposto da cidade (zona sudeste). Há uns dias atrás lá me decidi, peguei no Lu-mobile e fui visitar a pequena aldeia de Downe perto da town de Sevenoaks. Foram duas horas de caminho onde deu para fazer muito sightseeing da zona Sul de Londres: passei por Hampton, Kingston upon Thames, Merton, Streatham, Croydon e Bromley (sei que são nomes que para vocês não devem significar grande coisa, mas escrevo-os porque tem piada armar-me um bocadinho em pedante :) ).
E o que é que há em Downe para além de pastagens verdes, vaquinhas holstein e casas típicas? Bom, a casa de uma das figuras da ciência que eu pessoalmente mais admiro, o Charles Darwin. Desde a disciplina de Biologia do 12ºano que a Teoria da Evolução e o modo como o Darwin chegou a ela (a viagem no Beagle, os estudos da fauna das Galápagos...) são das descobertas científicas que mais me interessaram e que eu acho que mais mexeram com o modo de pensar o ser humano a partir do século XIX. Entraram em conflito com o pensamento religioso cristão (e não só) sobre a origem do Homem e, embora tenham alimentado ideologias mais radicais relativas à sobrevivência do mais forte, lei da selva and so on (incluindo em parte o nazismo, a colonização dos povos africanos e, de certo modo, as leis económicas do mercado), foram sem dúvida super influentes na racionalização e evolução do pensamento ocidental. Outros pensadores com o mesmo impacto na mesma altura só talvez o Marx, o Freud ou o Nietzsche.
No meio destas considerações, e de seguir as placas na estrada que indicavam o meu objectivo, lá cheguei à casa do senhor Darwin. E que "alegria" devem ter imaginado que senti ao deparar-me com o portão fechado e o aviso de que a casa está fechada até meados de Fevereiro (muitos monumentos históricos no Reino Unido fecham em Janeiro e parte de Fevereiro) :( Pensei que deperdício de viagem porque não devo voltar tão cedo a vir para estes lados! Depois observei melhor as redondezas, ninguém à vista, e resolvi entrar na propriedade para dar uma vista de olhos à boa maneira portuguesa. Não foi preciso saltar muros porque dava para destrancar o portão principal, e eu lá fui, pé ante pé com esperanças de que não me aparecesse pela frente uma matilha de cães esfomeados que provasse mais uma vez à saciedade que no séc. XXI a lei do mais forte na Natureza ainda se baseia muito no tamanho das mandíbulas, na capacidade de corte dos dentes (por alguma razão se chamam caninos) e na rapidez das pernas!!
Para meu descanso só passarinhos estavam à vista! Fui dar um passeio pelos jardins, à volta da casa e espreitar na estufa onde o Darwin fazia umas experiências botânicas. Claro que não deu para entrar dentro da casa nem ir ao gabinete onde terá passado muitas horas da vida a escrever a Origem das Espécies e outros canhenhos, mas deu para sentir a atmosfera do sítio. Extremamente calmo, bonito e de onde se diz que o Darwin só saía para as reuniões da Academia de Ciências ou em tertúlias e reuniões com outros cromos do seu tempo. Tinha uma disciplina de trabalho rígida (começava às 6 da manhã depois de um passeio e um cházito, e deitava-se com as galinhas), típica da ética protestante tão querida por terras inglesas. Está sepultado na abadia de Westminster pertinho do Newton e das rainhas e reis ingleses.
Depois de uma meia hora de passeio pisguei-me são e salvo, e com uns troféus no bolso "dêntrô dji minha câmerá" - abaixo seguem algumas fotos do sítio, para vossa consideração.
Um Livro
Acabei de ler hoje o "publicitado até à exaustão" Código da Vinci. Comprei-o como prenda para um amigo chinês mas acabei por pegar no livro e começar a lê-lo para ver se não lhe estava a dar uma "chachada" :) Em geral desconfio bastante dos acclaimed best-sellers, porque costumam ser livros dirigidos às massas, de fácil leitura mas acabam por ter pouco interesse. Tipo Margarida Rebelo Pinto ou Pedro Paixão (sei que alguns não concordam comigo, mas é para vos picar um bocadinho!), tão a ver?
Mas olhem, devo dizer que gostei. Li-o na língua original e embora me pareça que a escrita não é muito literária (quer dizer não é bela nem muito trabalhada), pelo contrário é extremamente simples e fluida, o enredo prende o interesse. É um policial ou thriller muito bem encadeado e cujo principal interesse para mim está em toda a informação que transmite acerca da simbologia religisosa e pagã, da história e origens da igreja católica e de sociedades secretas como a Opus Dei e a Priory of Sion (que inclui a Ordem dos Templários e está relacionada com a Maçonaria), dos locais onde a história se desenrola (Paris e Londres) e dos enigmas que têm que ser resolvidos. Os mais interessantes para mim têm mesmo a ver com os quadros do Da Vinci, havia muita coisa que eu não sabia!!
Em conclusão, aconselho-vos e estou mesmo a pensar comprar um outro livro do Dan Brown chamado Anjos e Demónios, cuja história também está relacionada com sociedades secretas e
com a Igreja Católica, e se passa em parte no Vaticano.
Como vai a vida?
Esta semana nem sei bem se fiz muito ou pouco com a minha. Um passeio, um livro e um trabalho!
Um Passeio
Já andava para conhecer a casa desse senhor desde o ano passado. Fui sempre adiando porque fica mesmo muito fora de mão, no lado oposto da cidade (zona sudeste). Há uns dias atrás lá me decidi, peguei no Lu-mobile e fui visitar a pequena aldeia de Downe perto da town de Sevenoaks. Foram duas horas de caminho onde deu para fazer muito sightseeing da zona Sul de Londres: passei por Hampton, Kingston upon Thames, Merton, Streatham, Croydon e Bromley (sei que são nomes que para vocês não devem significar grande coisa, mas escrevo-os porque tem piada armar-me um bocadinho em pedante :) ).
E o que é que há em Downe para além de pastagens verdes, vaquinhas holstein e casas típicas? Bom, a casa de uma das figuras da ciência que eu pessoalmente mais admiro, o Charles Darwin. Desde a disciplina de Biologia do 12ºano que a Teoria da Evolução e o modo como o Darwin chegou a ela (a viagem no Beagle, os estudos da fauna das Galápagos...) são das descobertas científicas que mais me interessaram e que eu acho que mais mexeram com o modo de pensar o ser humano a partir do século XIX. Entraram em conflito com o pensamento religioso cristão (e não só) sobre a origem do Homem e, embora tenham alimentado ideologias mais radicais relativas à sobrevivência do mais forte, lei da selva and so on (incluindo em parte o nazismo, a colonização dos povos africanos e, de certo modo, as leis económicas do mercado), foram sem dúvida super influentes na racionalização e evolução do pensamento ocidental. Outros pensadores com o mesmo impacto na mesma altura só talvez o Marx, o Freud ou o Nietzsche.
No meio destas considerações, e de seguir as placas na estrada que indicavam o meu objectivo, lá cheguei à casa do senhor Darwin. E que "alegria" devem ter imaginado que senti ao deparar-me com o portão fechado e o aviso de que a casa está fechada até meados de Fevereiro (muitos monumentos históricos no Reino Unido fecham em Janeiro e parte de Fevereiro) :( Pensei que deperdício de viagem porque não devo voltar tão cedo a vir para estes lados! Depois observei melhor as redondezas, ninguém à vista, e resolvi entrar na propriedade para dar uma vista de olhos à boa maneira portuguesa. Não foi preciso saltar muros porque dava para destrancar o portão principal, e eu lá fui, pé ante pé com esperanças de que não me aparecesse pela frente uma matilha de cães esfomeados que provasse mais uma vez à saciedade que no séc. XXI a lei do mais forte na Natureza ainda se baseia muito no tamanho das mandíbulas, na capacidade de corte dos dentes (por alguma razão se chamam caninos) e na rapidez das pernas!!
Para meu descanso só passarinhos estavam à vista! Fui dar um passeio pelos jardins, à volta da casa e espreitar na estufa onde o Darwin fazia umas experiências botânicas. Claro que não deu para entrar dentro da casa nem ir ao gabinete onde terá passado muitas horas da vida a escrever a Origem das Espécies e outros canhenhos, mas deu para sentir a atmosfera do sítio. Extremamente calmo, bonito e de onde se diz que o Darwin só saía para as reuniões da Academia de Ciências ou em tertúlias e reuniões com outros cromos do seu tempo. Tinha uma disciplina de trabalho rígida (começava às 6 da manhã depois de um passeio e um cházito, e deitava-se com as galinhas), típica da ética protestante tão querida por terras inglesas. Está sepultado na abadia de Westminster pertinho do Newton e das rainhas e reis ingleses.
Depois de uma meia hora de passeio pisguei-me são e salvo, e com uns troféus no bolso "dêntrô dji minha câmerá" - abaixo seguem algumas fotos do sítio, para vossa consideração.





Um Livro
Acabei de ler hoje o "publicitado até à exaustão" Código da Vinci. Comprei-o como prenda para um amigo chinês mas acabei por pegar no livro e começar a lê-lo para ver se não lhe estava a dar uma "chachada" :) Em geral desconfio bastante dos acclaimed best-sellers, porque costumam ser livros dirigidos às massas, de fácil leitura mas acabam por ter pouco interesse. Tipo Margarida Rebelo Pinto ou Pedro Paixão (sei que alguns não concordam comigo, mas é para vos picar um bocadinho!), tão a ver?
Mas olhem, devo dizer que gostei. Li-o na língua original e embora me pareça que a escrita não é muito literária (quer dizer não é bela nem muito trabalhada), pelo contrário é extremamente simples e fluida, o enredo prende o interesse. É um policial ou thriller muito bem encadeado e cujo principal interesse para mim está em toda a informação que transmite acerca da simbologia religisosa e pagã, da história e origens da igreja católica e de sociedades secretas como a Opus Dei e a Priory of Sion (que inclui a Ordem dos Templários e está relacionada com a Maçonaria), dos locais onde a história se desenrola (Paris e Londres) e dos enigmas que têm que ser resolvidos. Os mais interessantes para mim têm mesmo a ver com os quadros do Da Vinci, havia muita coisa que eu não sabia!!
Em conclusão, aconselho-vos e estou mesmo a pensar comprar um outro livro do Dan Brown chamado Anjos e Demónios, cuja história também está relacionada com sociedades secretas e
com a Igreja Católica, e se passa em parte no Vaticano.
Um Trabalho
Um trabalho para já em part-time, pois claro. Voltei à carga no centro de emprego mas continuo a ter grandes resultados pelo que também fui numa de porta a porta. Fui bater à de um restaurante mexicano chamado "Chiquito" (nome mais estúpido, nossa senhora!!) e deram-me um horário de part time para servir e/ou ajudar os cozinheiros. Obviamente o trabalho é uma estucha mas vai dar para combater a forte erosão financeira que qualquer ser vivo experiencia nesta cidade até arranjar uma outra coisita melhor. E para dizer a verdade já estava um bocado farto de não fazer nada!
Uma das coisas mais interessantes (para além do facto de poder comer frequentemente Fajitas e Burritos!) são os meus colegas. Surpreendentemente não há um único mexicano desde os cozinheiros ao General Manager, e só há dois ingleses - o próprio GM e uma empregada. O resto meus amigos é a salganhada total! É tudo pessoal bastante jovem que veio imigrado do Sri Lanka, Iraque, Índia, Egipto, Argélia, Somália, Nigéria e outros. Europeus são só Portugueses (eu e mais uma rapariga do Cacém que por coincidência andou na mesma escola que eu, a Secundária de Queluz nº2 ou Stuart Carvalhais), vários Polacos e um Francês de Marselha. O pessoal é porreiro e depois do trabalho dá para beber uma bjeca à borla e dar uns dedos de conversa. A Portuguesa tem apenas 20 anos, veio para cá com 17, o 11º não acabado e está a ver se tira por cá um curso de inglês. Disse que foi talvez cedo para desistir da escola mas na altura estava farta dos putos da Stuart e precisava de ganhar dinheiro - em parte compreendo-a! Agora só quer é voltar a estudar mas não pensa em voltar tão cedo para Portugal, é que aqui ganha-se bem melhor a fazer o mesmo tipo de trabalhos!
Ontem fui a mais uma entrevista numa empresa que trabalha no aeroporto de Heathrow. Trabalho mais limpo e melhor pago, se me aceitarem mando à fava o Chiquito!
Por hoje é tudo, Na Zdravje e abraço a todos
Um trabalho para já em part-time, pois claro. Voltei à carga no centro de emprego mas continuo a ter grandes resultados pelo que também fui numa de porta a porta. Fui bater à de um restaurante mexicano chamado "Chiquito" (nome mais estúpido, nossa senhora!!) e deram-me um horário de part time para servir e/ou ajudar os cozinheiros. Obviamente o trabalho é uma estucha mas vai dar para combater a forte erosão financeira que qualquer ser vivo experiencia nesta cidade até arranjar uma outra coisita melhor. E para dizer a verdade já estava um bocado farto de não fazer nada!
Uma das coisas mais interessantes (para além do facto de poder comer frequentemente Fajitas e Burritos!) são os meus colegas. Surpreendentemente não há um único mexicano desde os cozinheiros ao General Manager, e só há dois ingleses - o próprio GM e uma empregada. O resto meus amigos é a salganhada total! É tudo pessoal bastante jovem que veio imigrado do Sri Lanka, Iraque, Índia, Egipto, Argélia, Somália, Nigéria e outros. Europeus são só Portugueses (eu e mais uma rapariga do Cacém que por coincidência andou na mesma escola que eu, a Secundária de Queluz nº2 ou Stuart Carvalhais), vários Polacos e um Francês de Marselha. O pessoal é porreiro e depois do trabalho dá para beber uma bjeca à borla e dar uns dedos de conversa. A Portuguesa tem apenas 20 anos, veio para cá com 17, o 11º não acabado e está a ver se tira por cá um curso de inglês. Disse que foi talvez cedo para desistir da escola mas na altura estava farta dos putos da Stuart e precisava de ganhar dinheiro - em parte compreendo-a! Agora só quer é voltar a estudar mas não pensa em voltar tão cedo para Portugal, é que aqui ganha-se bem melhor a fazer o mesmo tipo de trabalhos!
Ontem fui a mais uma entrevista numa empresa que trabalha no aeroporto de Heathrow. Trabalho mais limpo e melhor pago, se me aceitarem mando à fava o Chiquito!
Por hoje é tudo, Na Zdravje e abraço a todos
N
PS1: Há uma moda agora entre os putos ingleses que se chama Happy Slapping TV. Veio dos EUA e está a ficar coisa séria principalmente para os lados de Camden (cuidado da próxima vez que fores lá SR). Consistem em dar estaladas em pessoas distraídas e tirar fotos ou pequenos vídeos com o telemóvel. Depois enviam-se as mensagens para montes de gente ou uploadam-se na internet. As principais vítimas têm sido pessoas que vão a dormir nos autocarros ou no metro, embora os motoristas também já tenham levado umas estaladonas. Interessante, hã?!
PS2: Uma das discussões políticas agora é se a Casa dos Comuns (o Parlamento Britânico) não deveria ter mais deputados ou MP's de minorias étnicas. Agora só há 13 no total, dos quais 12 pertencem ao partido Trabalhista e 1 aos Liberais - são quase todos indianos ou pakis. Pensei para mim que é melhor que em Portugal, onde não há nenhum (excepto o Alberto Costa talvez) e a discussão ainda está em se deveriam haver mais mulheres ou não. Aqui o escândalo é não haver mulheres de minorias étnicas deputadas, os 13 são homens. Não acham que pelos menos brasileiros, ucranianos e africanos já mereciam pelo menos um deputado cada no nosso parlamento com a importância que já têm na população total?
PS3: Um dos movimento cívicos com mais força actualmente são os anti 4X4?! Há manifestações à frente do parlamento com o objectivo de limitar os jipes (chamados Chelsea trucks, com certo sentido de humor) conduzidos na cidade porque são muito poluentes e se houver atropelamentos é muito mais provável que dê em morte do que no caso de um carro ligeiro. O número de jipes vendidos têm aumentado brutalmente, os londrinos ricos dizem que gostam deles porque têm muito espaço e podem transportar os putos à escola em mais segurança (?), como muitos têm estates nos arredores dá-lhes jeito ter um carro que conduza em estrada de terra e principalmente tem-se tornado um símbolo de estatuto social. Os proprietários está claro dizem que ninguém tem nada a ver com que carro eles decidem andar, e eu acho que têm um bocadinho de razão...
PS1: Há uma moda agora entre os putos ingleses que se chama Happy Slapping TV. Veio dos EUA e está a ficar coisa séria principalmente para os lados de Camden (cuidado da próxima vez que fores lá SR). Consistem em dar estaladas em pessoas distraídas e tirar fotos ou pequenos vídeos com o telemóvel. Depois enviam-se as mensagens para montes de gente ou uploadam-se na internet. As principais vítimas têm sido pessoas que vão a dormir nos autocarros ou no metro, embora os motoristas também já tenham levado umas estaladonas. Interessante, hã?!
PS2: Uma das discussões políticas agora é se a Casa dos Comuns (o Parlamento Britânico) não deveria ter mais deputados ou MP's de minorias étnicas. Agora só há 13 no total, dos quais 12 pertencem ao partido Trabalhista e 1 aos Liberais - são quase todos indianos ou pakis. Pensei para mim que é melhor que em Portugal, onde não há nenhum (excepto o Alberto Costa talvez) e a discussão ainda está em se deveriam haver mais mulheres ou não. Aqui o escândalo é não haver mulheres de minorias étnicas deputadas, os 13 são homens. Não acham que pelos menos brasileiros, ucranianos e africanos já mereciam pelo menos um deputado cada no nosso parlamento com a importância que já têm na população total?
PS3: Um dos movimento cívicos com mais força actualmente são os anti 4X4?! Há manifestações à frente do parlamento com o objectivo de limitar os jipes (chamados Chelsea trucks, com certo sentido de humor) conduzidos na cidade porque são muito poluentes e se houver atropelamentos é muito mais provável que dê em morte do que no caso de um carro ligeiro. O número de jipes vendidos têm aumentado brutalmente, os londrinos ricos dizem que gostam deles porque têm muito espaço e podem transportar os putos à escola em mais segurança (?), como muitos têm estates nos arredores dá-lhes jeito ter um carro que conduza em estrada de terra e principalmente tem-se tornado um símbolo de estatuto social. Os proprietários está claro dizem que ninguém tem nada a ver com que carro eles decidem andar, e eu acho que têm um bocadinho de razão...